483 – Descanso
[1]
Já dormem campos, selvas,
Com o homem, gados, relvas.
Descansa tudo em paz.
Mas tu, minha alma crente,
Sus! Dá louvor fervente
Ao teu Senhor, que bem te faz.
[2]
Ó sol, onde ficaste?
Da noite te afastaste,
Que odeia a tua luz!
Pois bem! Um Sol mais claro
Já brilhou, é meu preclaro,
Fulgente, esplêndido Jesus.
[3]
De pobre corpo a vida
Exulta, pois, a lida
Agora vai cessar.
Enfim, já libertado
Da pena do pecado!
Da triste dor vai descansar.
[4]
De bênçãos evidentes,
Vitórias excelentes
Jesus nos proverá.
Ficai, pois sossegados,
De Deus vós sois amados
E sempre Deus convosco está.
Rev. João Marques da Mota Sobrinho
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